“UEG passará por reestruturação, e autonomia será mantida”, destaca deputado
10 dezembro 2019 às 19h22

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Virmondes Cruvinel avaliou que o projeto proporciona equilíbrio financeiro sem prejudicar a universidade, mantendo o padrão de altas pontuações nacionais

O deputado estadual Virmondes Cruvinel (Cidadania), que é um dos legisladores que levantam a bandeira da Educação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), comemorou que o projeto de reestruturação da Universidade Estadual de Goiás (UEG), aprovado na Comissão Mista, mantém a autonomia da instituição.
“Essa era uma grande preocupação de quando a pauta chegou a esta Casa, mas hoje o reitor deixou claro que a autonomia não será afetada e garantiu a manutenção das unidades espalhadas pelo Estado”, disse.
Além disso, Virmondes destaca que outra preocupação era em relação à manutenção ou não dos vestibulares. “Tinha esse boato de que não haveria mais vestibular, mas isso não vai ocorrer. É a prova de que estamos fazendo o melhor e acredito que manter essa autonomia dá garantia de que as unidades serão ouvidas e os cursos mantidos”, pontuou.
Sobre as mudanças, o parlamentar avalia que ajustes administrativos são, por vezes, necessários. “Desde que mantidas as principais garantias, pequenos ajustes são importantes, com o propósito de proporcionar um serviço de excelência. Nosso principal objetivo é manter os resultados positivos da UEG em pontuações nacionais e, também, manter o equilíbrio financeiro”, finalizou.
As mudanças propostas no projeto são:
- Reestruturação da Administração Central da Universidade, com redução de valores de cargos no Gabinete da Reitoria e criação, fusão e extinção de diversas gerências para melhor desempenho das atividades, resultando em gestão mais eficiente e econômica;
- Recriação do Conselho de Gestão da Universidade, cujos conselheiros não são remunerados de qualquer forma, sendo órgão essencial de controle de gastos e aplicação financeira responsável da Universidade;
- Previsão legal dos Conselhos que compõem a Universidade (sem qualquer acréscimo de gastos), atualmente sem previsão legal;
- Aglutinação de denominações de Campus e Unidades Universitárias, de forma a uniformizar remuneração de seus gestores, mantendo-se as 41 unidades universitárias elou campus no Estado;
- Aumento da remuneração das Funções de Apoio ao Ensino Superior, exclusivas da Universidade, destinadas aos Docentes da Universidade, com diminuição de seu número total. Atualmente há diversas funções comissionadas de valores irrisórios que não valorizam o docente efetivo da instituição e não são atrativas para que estes exerçam cargos de gestão acadêmica;
- Previsão de uma função de apoio ao ensino superior, dentre as sete disponíveis, aos servidores técnico-administrativos da Universidade, valorizando a carreira.