Malotes com cadernos de prova estavam rasgados e levantou suspeita de candidatos 

As provas para o concurso de delegado da Polícia Civil de Goiás realizado no último domingo (12/8) levantou a suspeita de que novas fraudes poderiam ter comprometido o certame. Candidatos denunciaram que os envelopes que continham cadernos de prova chegaram nas salas destinadas à realização do concurso com o lacre rompido.

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A situação aconteceu em diferentes pontos de realização de provas e os fatos chegaram a ser registrados em ata.

O Jornal Opção entrou em contato com o Núcleo de Seleção da Universidade Estadual de Goiás (UEG), banca responsável pelo concurso. A assessoria da universidade informou que todas as provas são impressas na gráfica no próprio Núcleo que é equipado com câmeras de segurança onde somente pessoas autorizadas têm acesso. Além disso, segundo a UEG, a polícia acompanhou o processo de impressão e envelopamento das provas.

Depois disso as provas  teriam sido colocadas em malotes que possuem numeração que facilita rastreamento e fiscalização. Ainda de acordo com a UEG, os malotes teriam sido colocados em carros institucionais e transportados com a escolta de autoridades policiais.  As provas só foram retiradas nos locais de prova por cada um dos respectivos coordenadores, ainda com a presença da polícia.

A UEG garante que não há possibilidade alguma de ter tido fraude nesse processo. De acordo com a universidade, o que aconteceu foram “pequenos rasgões”, que tinham entre dois e sete centímetros, nos malotes que condicionavam as provas mas que não comprometeram a lisura do certame.

Segundo a universidade, os rasgões aconteceram durante o transporte dos malotes que são feitos de tecido grosso e que o atrito teria danificado o material.