Tumulto marca primeiro dia de vacinação contra H1N1 para advogados
16 abril 2018 às 15h55
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Quem esteve na Casag relatou espera de mais de quatro horas para receber a imunização
O primeiro dia de vacinação contra H1N1 promovida pela Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) foi marcado por tumulto e longas filas. Quem esteve no local na manhã desta segunda-feira (16/4) para receber a dose da vacina reclamou da desorganização e falta de planejamento. Vídeo enviado por um leitor do Jornal Opção mostra que uma grande quantidade de pessoas aguardava na fila de espera (veja abaixo).
“É absolutamente inadmissível que, depois de fazer um estardalhaço midiático sobre essa suposta facilidade para vacinação dos advogados, a Casag não tenha, pelo menos, organizado tudo de forma antecipada e inteligente. Desperdiçaram nosso tempo e demonstraram total desrespeito com a classe”, comentou um dos advogados, que chegou ao local por volta das 9 horas e, ao meio-dia, ainda não havia sido vacinado.
A logística de atendimento foi duramente criticada, tanto pelos presentes, no local, quanto nas redes sociais. Pela manhã, o perfil da Casag no Instagram recebeu dezenas de comentários indignados com o que se considerou ser “uma propaganda enganosa”.
O elevador que não estava em funcionamento também foi alvo de reclamações. Para a vacinação que acontecia no segundo andar do prédio, a única alternativa era a escada.
“Muitas pessoas com necessidades especiais, dificuldades de locomoção e algumas que estavam internadas e vieram direto do hospital, apenas para se vacinar, tiveram dificuldades por conta disso”, relatou uma advogada.
O Jornal Opção entrou em contato com o presidente da Casag, Rodolfo Otávio Mota, que afirmou que o tumulto se deu porque cerca de 200 pessoas chegaram ao local às 7h30, meia hora antes do previsto para início da aplicação das vacinas, marcada para as 8h.
Segundo Rodolfo, muitas pessoas que estiveram no local para se vacinar, não atenderam às orientações da Casag e não levaram as cópias dos documentos exigidos e o comprovante de pagamento das vacinas, o que comprometeu a agilidade dos atendimentos.
Ainda de acordo com o presidente da Casag, o elevador estava parado porque uma trava de segurança foi acionada depois que recebeu um número de pessoas superior à capacidade do equipamento.
“Todos foram recebidos com café, água, ar condicionado, ninguém ficou exposto ao sol. Mas as pessoas de dirigiram de maneira até afobada para garantir a imunização. Nesse momento não tem nenhuma pessoa na fila de espera para receber a dose da vacina”, finalizou.