Trump revela principais nomes para novo governo

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou uma série de escolhas para cargos de destaque em sua administração, que vai começar em 20 de janeiro de 2025. Os nomes anunciados até agora incluem figuras-chave da política interna e externa, muitas delas associadas a políticas conservadoras e de linha dura em temas como imigração e segurança. Veja quem são os principais escolhidos para integrar o novo governo:

Susie Wiles – Chefe de Gabinete

O primeiro nome anunciado para o segundo mandato de Trump foi o de Susie Wiles, que ocupará o cargo de chefe de Gabinete, função equivalente ao ministro da Casa Civil no Brasil. Wiles é uma das principais estrategistas responsáveis pela vitória de Trump em 2016 e por sua reeleição em 2020, além de ter atuado de forma decisiva na reconstrução da imagem do presidente após os eventos de 6 de janeiro de 2021. Sua função incluirá coordenar as atividades do governo e atuar como conselheira principal de Trump.

Elise Stefanik – Embaixadora dos EUA para a ONU

Trump escolheu Elise Stefanik, atual representante republicana de Nova York e presidente da Conferência Republicana, para ser a embaixadora dos Estados Unidos na ONU. Com 40 anos, Stefanik tem se destacado como uma das aliadas mais leais de Trump e defensora de uma política externa isolacionista. Sua nomeação indica a continuidade da abordagem de Trump de diminuir o envolvimento dos EUA em questões internacionais, além de reforçar a parceria com Israel.

Tom Homan – Czare da Fronteira

Tom Homan, que foi diretor do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) durante o primeiro mandato de Trump, foi escolhido para coordenar as políticas de fronteira do novo governo. Homan será responsável pela fiscalização das fronteiras dos EUA e por implementar medidas de segurança que incluem a deportação em massa de imigrantes ilegais. Durante o primeiro governo de Trump, Homan foi um defensor da separação de famílias de imigrantes e continua a ser uma figura central nas políticas de controle migratório.

Stephen Miller – Vice-Chefe de Governo para a Política

Stephen Miller, ex-conselheiro de Trump e um dos arquitetos das políticas de imigração mais duras da administração anterior, foi nomeado para o cargo de vice-chefe de governo para a política. Miller também é amplamente reconhecido como o “pai” do muro na fronteira com o México, um dos marcos mais simbólicos do governo Trump.

Marco Rubio – Secretário de Estado

Embora ainda não tenha sido confirmado oficialmente, o senador Marco Rubio, da Flórida, está sendo cotado para ocupar o cargo de secretário de Estado. Caso a nomeação se concretize, Rubio, um aliado de longa data de Trump, ficará responsável pela diplomacia dos EUA, incluindo a condução das relações com países chave e a gestão de crises internacionais.

Mike Waltz – Conselheiro de Segurança Nacional

Michael Waltz, deputado republicano pela Flórida e veterano de guerra, foi escolhido para ser o conselheiro de Segurança Nacional. Waltz, que já se manifestou contra a crescente influência da China, terá um papel central nas questões de segurança global, incluindo a resposta dos EUA às ameaças do Oriente Médio, da Rússia e da Coreia do Norte.

Kristi Noem – Secretária de Segurança Interna

Kristi Noem, governadora da Dakota do Sul, foi indicada para o cargo de secretária de Segurança Interna. Noem, que tem se destacado por suas políticas de segurança pública e oposição às restrições impostas durante a pandemia de Covid-19, será responsável por temas que vão de imigração à resposta a desastres naturais e segurança cibernética.

Lee Zeldin – Chefe da Agência de Proteção Ambiental

Lee Zeldin, ex-deputado de Nova York, foi escolhido para liderar a Agência de Proteção Ambiental (EPA). Zeldin, que se opõe a muitas regulamentações ambientais, tem como uma de suas principais propostas reduzir barreiras regulatórias para a indústria e revitalizar a produção de energia nos EUA, mantendo padrões ambientais considerados pelo novo governo como essenciais para o crescimento econômico.

Esses nomes representam uma continuidade das políticas que marcaram o primeiro mandato de Trump, com ênfase em segurança, imigração, políticas isolacionistas e alinhamento com a agenda conservadora do Partido Republicano. O Senado, com maioria republicana, será responsável por confirmar muitas dessas nomeações.