Três são presos por roubo de celulares de adolescente a mando de deputado em Aparecida de Goiânia

Três pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira, 12, suspeitas de roubar 2 celulares de um adolescente supostamente envolvido sexualmente com um deputado federal, em Aparecida de Goiânia. Entre os presos está um policial militar do Comando de Policiamento Especializado (CPE), um instrutor de tiros e um segurança do parlamentar.

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O crime ocorreu em meados de novembro, de acordo com a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Sayonara Lemgruber. Na época, o adolescente procurou a corporação para denunciar o roubo logo depois de ter os telefones levados pelo trio. 

Além dos mandados de prisão, a corporação também cumpriu três ordens judiciais de busca e apreensão contra os investigados, que estavam em posse de armas de fogo e simulacros. A ação foi acompanhada pela Polícia Militar (PM).

“O carro utilizado no crime foi apreendido. No momento, estamos investigando o crime de roubo praticado, supostamente, por essas três pessoas e com arma de fogo com a finalidade, segundo o adolescente informou, de apagar imagens e ocultar informações de uma relação pessoal íntima entre esse adolescente e uma pessoa politicamente exposta”, afirmou.

O menor informou a polícia que mantinha relações sexuais com o parlamentar a base de trocas, como valores financeiros. Sayonara informou que a polícia irá aprofundar as investigações para identificar como era a relação entre o adolescente e o político.

Em nota, a PM informou que foi acionada para prestar apoio à DPCA e que acompanhou todos os procedimentos, incluindo a condução e transferência do detido ao Presídio Militar (veja nota completa abaixo). 

Veja nota completa da Polícia Militar: 

“A Polícia Militar do Estado de Goiás informa que, no dia 12 de dezembro de 2024, foi acionada para prestar apoio à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia no cumprimento de um mandado de prisão em desfavor de um policial militar.

Em conformidade com os protocolos institucionais, a Polícia Militar acompanhou todas as etapas do procedimento, incluindo a condução e transferência do detido ao Presídio Militar, respeitando rigorosamente os trâmites legais estabelecidos”.