Três GCMs da capital morrem em decorrência de Covid-19 nas últimas 24 horas

Guardas Civis atuam diretamente na fiscalização do cumprimento de decreto restritivo em Goiânia

Três Guardas Civis Metropolitano morreram em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas em Goiânia. Ao todo, a corporação já teve seis vítimas fatais entre seus agentes: Inspetor Luiz Paulo de Oliveira, Inspetor Miguel Eufrázio, GCM Gerson da Silva Cunha, GCM Ediel Fernandes de Souza, GCM Jancrelton Geraldo Rocha de Oliveira e GCM Hamilcar Antônio Vieira da Silva.

A Guarda Civil compõe a Centra de Fiscalização da Prefeitura de Goiânia que atua para garantir o cumprimento das medidas restritivas impostas pelos decretos expedidos pelo Poder Executivo.

Os agentes de segurança têm sido fortemente acometidos pelo vírus. No estado, de acordo com números oficiais, já são 40 policiais militares e 11 policiais civis vítimas fatais da Covid-19, além dos GCMs.

Na manhã desta quarta-feira, 10, o governador Ronaldo Caiado (DEM), lamentou em suas redes sociais a morte do agente da PC, Cleverson da Silva. O profissional, que atuava na Central de Flagrantes, tinha 64 anos e estava internado no Hospital Ruy Azevedo.

Prioridade na vacinação

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), que também é Guarda Civil Metropolitano, esteve reunido com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) na noite desta terça-feira, 9, para pedir prioridade aos agentes de segurança pública na vacinação contra o coronavírus.

Policarpo explicou que o município não pode incluir os agentes no grupo prioritário com as vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde pois o Plano Nacional de Imunização, do Governo Federal, não permite. De acordo com o presidente da Câmara, o prefeito se comprometeu a dar prioridade aos agentes assim que o município conseguir adquirir imunizantes por conta própria.