Transporte aéreo de passageiros cai em mais da metade em Goiânia

10 dezembro 2021 às 17h10

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Cidade de Caldas Novas registrou queda mais acentuada, na ordem de 78,2% para passageiros e 79,9% no transporte de cargas
Os voos regulares transportaram 44,14 milhões de pessoas no Brasil e pouco mais de 282 mil toneladas de carga forma movimentadas entre aeroportos em 2020. Devido a pandemia, Goiânia registrou queda de 56,6% no número de passageiros, bem como uma redução de 51,3% na carga aérea transportada. Já a cidade de Caldas Novas registrou queda mais acentuada, na ordem de 78,2% para passageiros e 79,9% no transporte de cargas.
Enquanto isso, em Rio Verde ocorreu queda de 47,2% na movimentação de passageiros e 61,6% na quantidade de carga aérea transportada. Em 2019, o Estado de Goiás contava com três cidades com aeroportos que tiveram voos regulares de passageiros ou transportaram alguma carga aérea. Com isso, o estado de Goiás participou de 3,4% da movimentação aérea de passageiros e de 2,6% da carga aérea transportada no país, com o destaque para Goiânia que concentrou 96,4% e 99,0% de toda essa movimentação de passageiros e carga, respectivamente, para o referido estado no respectivo ano.
As principais movimentações aéreas do estado de Goiás são com o estado de São Paulo, concentrando 70,0% de passageiros e 73,4% da carga aérea movimentada no ano de 2019. Nesse caso, enquanto Goiânia e Caldas Novas possuem sua principal ligação de passageiros com São Paulo capital, concentrando 58,9% e 59,3% da movimentação, respectivamente, Rio Verde, por outro lado, teve 99,9% de sua movimentação aérea de passageiros com Campinas (SP).
Já para o transporte aéreo de cargas, o padrão permanece o mesmo para Goiânia e Rio Verde, tendo suas principais ligações de carga com as mesmas cidades com as quais movimentaram mais passageiros, ou seja, São Paulo (SP) e Campinas (SP), respectivamente. Goiânia possuía, em 2019, 12 opções de voos diretos com atendimento regular, sendo os principais para São Paulo (SP), Campinas (SP), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).
Dessa forma, por meio dessas opções de voos diretos, a quantidade total de destinos voados pelas passagens aéreas comercializadas estendeu-se a 77 ao se considerar os 65 destinos indiretos possíveis por meio de conexões e/ou escalas. Com isso, ela ficou na 12ª posição das 96 cidades com maior acessibilidade geográfica pelas opções de destinos totais para o ano de 2019.
Os resultados são comparados com as demais cidades do país e classificados em cinco tipos: 1. Demanda muito concentrada; 2. Demanda concentrada; 3. Demanda equilibrada; 4. Demanda descentralizada; 5. Demanda muito descentralizada. Nesse sentido, as três cidades, incluindo Goiânia, foram classificadas como tendo aeroportos de “demanda espacial equilibrada”, ou seja, possuindo tanto a função de disponibilidade para serviço de transporte aéreo para a sua população residente, quanto servindo de referência para as cidades do entorno.
O percentual de passageiros regionais, ou seja, que se deslocaram de fora dessas cidades para acessar os seus aeroportos, foi de 13,94% para Goiânia, 29,17% para Caldas Novas e de 41,81% para Rio Verde. Considerando a origem de todos os passageiros provenientes de outras cidades, bem como a distância e as opções de deslocamento disponíveis para esses, pode-se afirmar que os mesmos gastaram, em média, por volta de 2 horas e 33 minutos quando se deslocaram para Goiânia, 2 horas e 34 minutos quando se deslocaram até o aeroporto de Caldas Novas e quase 3 horas para quando se deslocaram até Rio Verde.