Transferência de novos pacientes de Manaus foi medida emergencial, diz superintendente do HC
29 janeiro 2021 às 15h31

COMPARTILHAR
José Garcia disse ainda que existe pedido para aumento de mais leitos semi-intensivos ou semi-críticos para atendimento regional e nacional

Durante coletiva, o superintendente do Hospital das Clínicas de Goiânia (HC), explicou que a vinda dos 16 pacientes de Manaus foi uma medida de urgência. O grupo que tem entre 18 e 60 anos chegou em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), quatro deles em estado muito grave e foram encaminhados direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Nós não estávamos esperando nesse momento, mas nós conversamos com o Ministério da Saúde e houve essa necessidade de transferência. Nós conseguimos remanejar aqui dentro do hospital esses 16 leitos para receber esses pacientes”, pontua.
Segundo Garcia, a princípio foi informado que seriam pacientes de moderada gravidade. “Desses 16 que chegarão quatro em estado muito grave e foram para UTI, mais um posteriormente teve que voltar da enfermaria para a UTI por agravamento do quadro respiratório”, esclarece.
Ainda de acordo com o superintendente dos 16, uma mulher de 61 anos teve uma parada cardiorespiratória. “Houve a reanimação e ela está viva com suporte ventilatório e cardiovascular para manutenção da vida com altas doses de drogas vasoativas. A gente acredita que por ser uma paciente com uma série de comorbidades, isso a transforma em uma paciente ainda mais grave”, explica.
Ao todo, 13 pacientes estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade, sendo oito do primeiro grupo e cinco do segundo grupo, desses quatro foram direto para a UTI e depois mais um do outro grupo.
Aumento de leitos
O superintendente do HC disse que foi feito um pedido de aumento no número de leitos do hospital. “Já tomamos a providência da possibilidade de abrirmos mais leitos semi-intensivos ou semi-críticos aqui, para aumentar o atendimento não só de Goiânia, mas de qualquer parte do país que tenha a necessidade nesse momento”, afirma.
Para Garcia, isso será possível com a união entre município, estado e federação. “O pedido já está feito e a medida que o Estado de Goiás for necessitando ou o Estado brasileiro for necessitando, como aconteceu ontem, está solução será dada e o aumento acontece gradativamente”, disse.