Diferentemente dos professores da rede municipal, a categoria não requer o impeachment do prefeito Paulo Garcia

Os trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia, em greve desde a última segunda-feira (9/6), irão realizar um protesto na manhã da próxima segunda-feira (16) em frente ao Paço Municipal. O objetivo da categoria com o ato é fazer com que o prefeito Paulo Garcia (PT) abra espaço para negociações com os profissionais.

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Diferentemente dos professores da rede municipal, em greve desde o dia 26 do mês passado, os servidores da saúde não requerem o impeachment de Paulo Garcia. Durante a assembleia da categoria na última quarta-feira (11), a retirada do petista não foi sequer colocada em discussão.

A principal reinvindicação dos trabalhadores é o pagamento integral da data-base de 2014 ainda neste ano. Em pauta também estão questões como a segurança nas unidades de saúde, o pagamento do adicional de insalubridade, o cumprimento das deliberações da mesa de negociação, e a publicação do decreto de mudança de vínculo celetista para estatutário dos agentes comunitários de saudade e de combate às doenças endemias.

O ato da próxima segunda-feira foi convocado por vários sindicatos que representam os trabalhadores da saúde de Goiânia, dentre eles o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás (Sindsaúde), o Sindicato Enfermeiros de Goiás (Sieg) e o Sindicato dos Psicólogos do Estado de Goiás (Sinpego).

Em nota, a Secretária Municipal de Saúde (SMS) alegou que sempre esteve aberta ao diálogo com os trabalhadores e que todos as reinvidicações já foram discutidas e acordadas pelas entidades sindicais do setor. Confira o comunicado na íntegra:

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia esclarece que em nenhum momento se furtou ao diálogo com as categorias da saúde e que o canal de negociação continua aberto.

A SMS também informa que todos os pontos de reivindicação das entidades sindicais (insalubridade, data-base, plano de cargos e segurança nas unidades) já foram discutidas, pactuadas e deliberadas na Mesa Municipal de Negociação Permanente, da qual fazem parte as entidades sindicais de saúde.

A SMS alerta que a legislação assegura manutenção de 100% do serviço de urgência e emergência mesmo em estado de paralisações. Se não houver acordo com as entidades, a secretaria vai apelar à justiça para normalizar o atendimento.