Teto de carro alegórico da Unidos da Tijuca desmorona e deixa 12 feridos
28 fevereiro 2017 às 09h19
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Parte superior da alegoria, que era construída em madeira, cedeu para o lado esquerdo e jogou as pessoas para dentro da estrutura
O segundo dia de desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro também foi marcado por acidentes. Na noite da segunda-feira (27/2), uma parte de um carro alegórico da Unidos da Tijuca acabou desmoronando e deixou 12 pessoas feridas.
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O acidente aconteceu no mesmo trecho em que, no domingo (26), um carro da Paraíso do Tuiuti desgovernado atropelou 20 pessoas ao colidir com a arquibancada.
Com o desmoronamento de parte do carro da Unidos da Tijuca, 20 pessoas foram levadas aos postos médicos do sambódromo. Oito delas foram atendidas apenas por estresse, e, entre as que se feriram fisicamente, nove foram transferidas para três hospitais: Souza Aguiar, Miguel Couto, Lourenço Jorge.
Os casos que mais inspiram cuidado são de duas pessoas: uma que apresenta traumatismo craniano e outra com traumatismo abdominal. Ambos estão em estado grave.
Com o acidente, o veículo teve que ser parado para que os bombeiros pudessem socorrer os feridos. A escola continuou o desfile enquanto isso, orientando suas alas a contornarem as laterais do carro alegórico.
O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, prometeu que a escola dará assistência às vítimas do acidente, caso seja necessário. “Não foi excesso de peso, porque as pessoas ensaiam dentro do carro”, disse Horta, destacando que não acredita que o problema tenha sido estrutural.
A secretária executiva Viviane Pereira, 37 anos, estava no carro, mas não se feriu e continuou na alegoria até a dispersão. “Escutamos um barulho e sentimos um tremor muito forte, mas achei que fosse algum efeito do carro. Depois, as pessoas começaram a gritar desesperadas para parar o carro.”
O presidente da Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesa), Jorge Castanheira, disse que vai haver uma reavaliação dessas questões a partir dos problemas que forem identificados nos desfiles. Ele afirmou que a possibilidade de interromper o desfile diante de um acidente como o da Unidos da Tijuca não existe no regulamento.
“Quando cheguei lá, os bombeiros já estavam atuando e entendi que estava sob controle a situação. E a escola prosseguiu com seu desfile”, disse Castanheira, que considerou o ano atípico. “Vamos analisar caso a caso”. (Com Agência Brasil)