Mais de 12 mil casas foram derrubadas com a tragédia, ocorrida na Região Sudoeste do país. Transportes, a eletricidade e as telecomunicações foram interrompidas

Pelo menos 150 pessoas morreram, 1.300 ficaram feridas e 180 estão desaparecidas após um terremoto de 6,5 graus na escala de Richter, neste domingo (3/8), na província de Yunnan, no Sudoeste da China, informaram autoridades e meios de comunicação locais.

Segundo o Centro Sismológico da China, o terremoto foi às 16h30 (5h30h no Brasil). O Sudoeste chinês é uma zona de frequente atividade sísmica e, nesta época do ano, está sujeito a intensas chuvas, que, no mês passado, causaram inundações e deslizamentos de terra.

O terremoto derrubou mais de 12 mil casas e danificou 30 mil, informou a Xinhua. Segundo a agência de notícias chinesa, os transportes, a eletricidade e as telecomunicações foram interrompidas no distrito.

Efetivos da policía e de serviços de socorro já se deslocaram até as zonas afetadas, levando barracas de campanha, camas desmontáveis, cobertures e agasalhos para atender aos desabrigados e desalojados.

De acordo com o jornal South China Morning Post, o tremor foi sentido em cidades próximas, como a capital provincial, Kunming, além de Chongqing, Leshan y Chengdu, na ´região vizinha de Sichuan.

O terremoto deste domingo ocorre poucas horas depois de um sismo de 5 graus na região ocidental do Tíbete, no qual não há informação sobre vítimas.

Zhaotong está a 300 quilômetros de Kunming, onde, em setembro de 2012, um terremoto de 5,7 graus causou mais de 80 mortos e feriu mais de 800 pessoas.