Joana Darque da Silva Montel, de 30 anos, está vivendo um pesadelo, tudo começou após procedimentos estéticos mal sucedidos. A técnica em enfermagem alega que realizou uma cirurgia e teve parte do bumbum necrosado, além, de várias cicatrizes no corpo, os procedimentos foram realizados pela médica Lorena Duarte Rosique.

Machucada, a paciente registrou boletim de ocorrência solicitando investigação por lesão corporal. À polícia, ela conta que fez um procedimento estético no bumbum em 13 de dezembro de 2022, e que evoluiu para uma infecção. As cirurgias plásticas com a médica começaram em 2021.Conforme a vítima, as plásticas não foram bem sucedidas, bem como as cirurgias reparadoras, para tentar corrigir o procedimento anterior.

Além da necrose no bumbum, Joana afirma que tem cicatrizes pelo corpo, especialmente na barriga, ela também perdeu parte das aréolas dos seios.

A defesa da médica informou em entrevista ao Metrópoles que a paciente foi atendida orientada, porém, procurou um hospital público, onde supostamente teria piorado a infecção e seu estado de saúde.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou em nota que essa não é a primeira vez que surgem denuncias contra a médica.

Confira a nota:

Em 17 de fevereiro de 2022, Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou cautelarmente a cirurgiã geral e cirurgiã plástica Lorena Duarte Rosique (CRM/GO 15.293), após tomar conhecimento de denúncias de pacientes contra a médica.

A interdição cautelar é um procedimento administrativo adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo.

No mesmo período, o Cremego iniciou os procedimentos para a apuração da conduta profissional da especialista. O processo está em tramitação e, cumprindo o artigo 1º do Código de Processo Ético-Profissional Médico, essa apuração tramita em sigilo.

A interdição cautelar tinha validade de seis meses e poderia ter sido prorrogada por mais seis ou revogada a qualquer momento pelo Cremego. Mas, em 25 de março de 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou a interdição feita pelo Cremego e a médica pôde voltar a atuar.