Taxa de desemprego de junho é a maior do mês desde 2010
23 julho 2015 às 17h41

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Número é de 6,9%, frente a 6,7% registrados no mês de maio. Pesquisa realizada mensalmente não abrangeu Goiás
A taxa de desemprego do mês de junho foi de 6,9%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Esta é a maior taxa de junho desde 2010 (7,0%), mas estatisticamente estável em relação a maio deste ano, que registrou 6,7%. Já em junho do ano passado, taxa foi de 4,8%.
A pesquisa não abrenge Goiás, tendo sido feita nas principais regiões metropolitanas do Brasil: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Conforme a taxa, o rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.149 — aumento de 0,8% em comparação a maio e queda de 2,9% em relação a junho do ano passado.
A massa de rendimento médio real habitual somou R$ 49,5 bilhões — estável em relação a maio. Já comparado a junho de 2014, o montante diminiu 4,3%.
Os números mostraram maior número de demissões, e maior procura por trabalho. A população desocupada foi de 1,7 milhão de pessoas, e ficou estável em relação a maio — mas cresceu 44,9% (522 mil de pessoas) em relação a junho de 2014. Já a população ocupada (22,8 milhões) diminuiu 1,3%, sendo 298 mil pessoas empregadas a menos.
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não se alterou em nenhuma das regiões em relação a maio. Mas em relação a junho de 2014, a taxa cresceu em todas as regiões: em Recife, passou de 6,2% para 8,8%; em Salvador, de 9,0% para 11,4%; em São Paulo, de 5,1% para 7,2%; em Porto Alegre, de 3,7% para 5,8%; no Rio de Janeiro, de 3,2% para 5,2%; e em Belo Horizonte, de 3,9% para 5,6%.

No mês de junho, o rendimento médio subiu em cinco das seis regiões metropolitanas: Recife (2,2%); Belo Horizonte e Porto Alegre (1,1%, ambos); Rio de Janeiro (0,8%) e em São Paulo (0,7%). Em Salvador, houve queda de 0,7%.
No ano, o rendimento caiu em quatro regiões: Rio de Janeiro (-5,0%); Salvador e São Paulo (-3,1%, ambos) e Belo Horizonte (-2,5%), com alta em Recife (0,5%) e estabilidade em Porto Alegre.
Em junho, o rendimento médio real habitual caiu em dois dos sete grupamentos de atividade analisados (construção e outros serviços), cresceu em dois (comércio e serviços prestados às empresas) e ficou estável nos demais. No ano, todos os sete recuaram.

Já entre as categorias de posição na ocupação, na comparação mensal o rendimento médio real recuou para os empregados sem carteira assinada no setor privado e subiu para os militares e funcionários públicos e os trabalhadores autônomo. Número ficou estável entre os empregados com carteira assinada no setor privado. No ano, houve recuos nas quatro categorias. (Com informações da Comunicação Social do IBGE)
