A pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), respondeu ofensas feitas por Pablo Marçal (Pros). O também pré-candidato teria utilizado informações falsas para falar do suicídio do pai de Tabata, que aconteceu quando ela tinha 17 anos.

Em entrevista a um podcast, Marçal afirmou que o pai da deputada morreu porque ela abandonou o Brasil para viajar aos Estados Unidos. “Se a pessoa foi estudar em Harvard, às mil maravilhas, enquanto eu estava aqui trabalhando pra pagar [a faculdade]; eu passei por mais problemas que ela. (…) Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard, ele acabou morrendo. Igual imagino que ela pode fazer com o povo de São Paulo”, disse.

Em sua resposta, Tabata classificou a fala de Marçal como “baixaria” e afirmou que “sequer faz sentido”, porque ela estava no Brasil quando seu pai morreu. “Na mesma semana que eu fui aceita em Harvard, ele cometeu suicídio”, contou a deputada. “Eu era muito nova, sofri muito e cheguei a desistir de ir pros Estados Unidos. Eu fui. Mas nunca deixei de cuidar da minha família”.

Tabata disse aos com 18 anos estava em um país estranho, estudava o dia inteiro e trabalhava à noite como babá para mandar o dinheiro para a mãe. “Pablo Marçal, com essa mesma idade, fazia parte de uma quadrilha de roubo de banco”, afirmou.

“Insinuou numa entrevista que meu pai morreu por minha culpa, que eu deixei ele aqui doente e fui estudar nos Estados Unidos. É uma falta de caráter absurda. É perverso, é nojento mesmo”, completou a pré-candidata.