Suspeito por assassinato de Marielle é morto em troca de tiros com a polícia
09 fevereiro 2020 às 14h05
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Miliciano estava foragido desde que foi apontado pela morte da vereadora do Rio e seu motorista. Durante ação policial para prender Adriano, ele reagiu e acabou baleado
Foi morto, na manhã deste domingo, 9, o ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega, em uma troca de tiros com a polícia. Capitão Adriano, como era conhecido, era apontado como miliciano e chefe do “Escritório do Crime”. Ele era foragido da polícia e monitorado desde que foi tido como suspeito na morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (Psol), e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
A troca de tiros ocorreu em Esplanada, interior da Bahia. A polícia iria executar a prisão de Adriano, que reagiu a ação da polícia. Adriano chegou a ser atendido em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Junto com ele foi encontrada uma arma de fogo austríaca 9mm.
Capitão Adriano trabalhou no 18º Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Queiroz é investigado por um esquema de lavagem de dinheiro, chamado “rachadinha”. Mãe e irmã do miliciano trabalhavam no escritório de Bolsonaro.