Suposta venda de bebida para menores leva conselho tutelar a bloco de carnaval em Goiânia
12 fevereiro 2018 às 15h13

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Organizadores alegam que menores só puderam entrar na festa acompanhados pelos responsáveis e que era um “evento para toda a família”

Depois de uma operação conjunta entre o conselho tutelar, o Juizado da Infância e Juventude e a Guarda Civil Metropolitana que encontrou menores de idade consumindo drogas e bebidas alcoólicas no bloco de carnaval “Cai na rua” realizado na Praça Cívica, em Goiânia, os organizadores do evento disseram que todos os adolescentes que estiveram na festa estavam acompanhados por um responsável legal.
No local da folia, a operação ainda encontrou crianças menores de três anos de idade dormindo no chão e dentro de caixas térmicas, acompanhadas pelos pais que estavam embriagados.
Dezenas de adolescentes também precisaram ser atendidos pelo Corpo de Bombeiros em estado de coma alcoólico.

Segundo a organização, para entrar no local o folião era submetido a vistoria para evitar a entrada de menores desacompanhados pelos pais e uma revista rigorosa, afim de não permitir a entrada de entorpecentes ilegais e armas, ou ainda qualquer tipo de objeto que ofereça risco.
Por meio de nota, os organizadores disseram ainda que presam pela liberdade dos foliões e que o evento era uma festa para toda a família, afim de que pais e filhos pudessem festejar juntos.
Confira a nota na íntegra:
O evento CAI NA RUA, através de seus organizadores, vem a público para esclarecer algumas questões levantadas e reclamações do Juizado de Menor sobre a festa de Carnaval que realizamos nesse fim de semana.
O local do evento (Praça Cívica) foi totalmente fechado, mas a entrada foi franca ao público, sendo que os organizadores contam com segurança especializada, além do apoio da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros, tendo todos os alvarás solicitados pelas autoridades para a realização.
Para adentrar no local, o folião era submersos a vistoria para evitar a entrada de menores desacompanhados pelos pais e uma revista rigorosa, afim de não permitir a entrada de entorpecentes ilegais e armas, ou ainda qualquer tipo de objeto que ofereça risco.
Menores de idade só puderam entrar acompanhados por algum responsável. Placas foram distribuídas por todo o espaço e afixadas nos bares frisando que a venda de bebidas alcoólicas era extremamente proibida a menores de 18 anos.
A organização presa pela liberdade dos foliões, além de ressaltar que é um evento para toda a família. Logo, incentivamos que pais e filhos festejassem juntos, mas sempre com responsabilidade e vigilantes. Seguimos à risca todas as leis brasileiras, principalmente o Estatuto da Criança e do Adolescente, já que a festa é justamente para diversão e momentos prazerosos, sem implicar riscos para os participantes, claro.
Ressaltamos novamente que a entrada foi franca, aberta ao público em geral, sendo que o cerco deu-se visando apenas a segurança, para evitar a entrada de armas e entorpecentes. Todos os bares foram completamente sinalizados com placas informativas e os funcionários devidamente orientados e cobrados quanto à venda de bebidas alcoólicas a menores.
Sempre primando pela busca em ofertar aos amantes do Carnaval os melhores benefícios, nos colocamos à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos.