Investigação foi determinada pela presidente após a divulgação pelo jornal Estado de São Paulo da lista de inquéritos abertos pelo ministro 

Presidente do Conselho Nacional de Justiça e Supremo Tribunal Federal, Ministra Cármen Lúcia.
Foto: Gláucio Dettmar / Agência CNJ

Matheus Monteiro

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, decidiu nesta quarta-feira (19/4) abrir sindicância interna para apurar o suposto vazamento de informações sobre os processos da Lava Jato com relação às decisões do ministro Edson Fachin. Um grupo de trabalho foi instituído e deverá concluir a apuração em 30 dias.

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As decisões do ministro, que abriu inquéritos contra parlamentares citados nas delações, foram assinadas no dia 4 de abril e estavam previstas para ser divulgadas nesta semana. No entanto, o jornal Estado de São Paulo divulgou todos os arquivos do processo na última semana.

Por meio de sua assessoria, a ministra declarou que a Corte vai julgar os processos da Operação Lava Jato, “independentemente de qualquer percalço ou tentativa de atraso”.

Goianos

Entre os 200 nomes com pedidos de abertura de inquérito em diversas instâncias, estão sete goianos: o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB); o deputado federal Daniel Vilela (PMDB); o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB); o ex-senador Demóstenes Torres; o ex-deputado federal e assessor da Presidência, Sandro Mabel (PMDB); e o ex-prefeito de Trindade, Ricardo Fortunato (PMDB).(Com Agência Brasil)