Maioria dos ministros decidiu pela permanência do peemedebista no cargo sem que ele possa ocupar a Presidência da República

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (7/12), manter o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no cargo. Foram cinco votos favoráveis à derrubada da decisão individual do ministro Marco Aurélio — que determinou o afastamento — na última segunda-feira (5).

Até o momento, votaram pelo afastamento de Renan os ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Rosa Weber. Já Celso de Mello, Dias Toffoli e Teori Zavascki, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a presidente Cármen Lúcia foram contra. Os ministros que votaram contra, entretanto, decidiram também que Renan não pode participar da linha sucessória da Presidência.

Os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso não participaram do julgamento. Enquanto Mendes está em viagem oficial à Suécia, Barroso está impedido de julgar a questão porque trabalhou com os advogados da Rede — partido autor da ação–antes de chegar ao Supremo.