Sobre o cantor gospel acusado de roubos a lojas de luxo em Brasília

03 novembro 2021 às 10h38

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O artista evangélico parece desconhecer o adágio popular “diga-me com quem tu andas que eu direi quem tu és”

Cilas da Silva Gontijo*
Deus ordenou que Moisés deixasse escritos os Dez Mandamentos para que seu povo obedecesse e cumprisse as ordenanças ali determinadas.
Porém, o cantor gospel André Luiz dos Santos Pereira, de 35 anos, parece não se importar muito com essas leis. O artista evangélico, que já pegou três anos e cinco meses de prisão no semiaberto por participar de quadrilha que fraudava concursos públicos – sua participação era captar clientes para o esquema – agora é acusado de aplicar golpes em lojas de luxo em Brasília, cujo valor pode chegar a R$ 340 mil em compras de roupas e acessórios.
André era foragido da Justiça e foi preso em uma fiscalização de rotina da Polícia Militar paulista, no dia 22, em São Bernardo do Campo. Na abordagem, os policiais notaram que, além do cantor, havia outros dois ocupantes no veículo, sendo que um já tinha passagem por roubo a caixa eletrônico.
André Luís jurou em nome de Cristo que nada tinha a ver com nenhum dos casos. Talvez ele tenha se esquecido do décimo mandamento que diz assim: “não cobiçarás” – ou seja, não desejar o que é do próximo.
O cantor deve desconhecer o adágio popular “diga-me com quem tu andas que eu direi quem tu és”, ou até mesmo um verso bíblico que está em Provérbios 13, 20: “Quem anda com sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos acabará mal”.
André afirma, usando o nome de Jesus, que é inocente e que em breve a justiça esclarecerá toda a verdade.
* Cilas da Silva Gontijo é estudante de Jornalismo na Faculdade Araguaia.