Susto e pânico com Eriksen, da Dinamarca, traz alerta sobre casos do passado – a maioria deles sem maior divulgação na imprensa

Depois de desabar inconsciente em campo ao receber um arremesso lateral de um companheiro, Christian Eriksen recebeu massagem cardíaca e saiu acordado do estádio de Copenhague. A Dinamarca, empatava por 0 a 0 com a Finlândia, na estreia de ambas pela Eurocopa e o jogo teve de ser, obviamente, paralisado, o que ocorreu por quase duas horas.

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O drama que envolveu o jogador dinamarquês de 29 anos, principal destaque de sua seleção, já teve finais menos felizes. E é menos raro do que o divulgado – geralmente ocorre em campeonatos menos concorridos e em divisões inferiores e até semiamadoras.

Uma rápida consulta pela internet mostra que a quantidade de jogadores que não resistiu a um mal súbito servindo suas equipes ou mesmo em partidas recreativas é enorme: mais de cem atletas em todo o mundo. 

Se for levada em consideração a quantidade de atletas, no entanto, o número é pequeno. Só no Brasil, são quase 100 mil jogadores profissionais – isso sem contar jogadores em categorias de base dos clubes ou ainda não federados.

Campeonato Brasileiro de 2004: o meia Serginho, do São Caetano, cai e morre em campo, no Morumbi, em jogo contra o São Paulo | Foto: Reprodução

No Brasil, o caso mais tristemente lembrado é o do meia Serginho. Ele defendia o São Caetano contra o São Paulo quando, na área de sua equipe, caiu para trás, aos pés do atacante adversário Grafite, hoje comentarista do canal Sportv.

Aos 30 anos, ele foi socorrido em campo, chegou a ser levado ao hospital mas não resistiu. Reveja a cena (imagens fortes) no vídeo abaixo:

Pelo menos outros 15 jogadores e ex-jogadores morreram só no Brasil desde o ano 2000. Em Goiás, o atacante Paulo Ramos, formado no Vila Nova, passou mal durante uma pelada em Inhumas e não resistiu à parada cardiorrespiratória.