“Só aceito se tiver autonomia na Câmara”, diz Wellington Peixoto sobre liderança do prefeito
23 janeiro 2019 às 09h47

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Emedebista avalia que o antigo ocupante do cargo, Tiãozinho Porto (Pros), não tinha essa liberdade na Casa

O nome de Wellington Peixoto (MDB) é um dos mais cotados nos bastidores para assumir a liderança de governo do prefeito Iris Rezende (MDB) na Câmara Municipal de Goiânia. O cargo foi deixado por Tiãozinho Porto (Pros) na transição de ano, após decano anunciar a troca.
À época, Iris disse que a mudança era normal, já que a ideia era ter um líder diferente a cada ano. Ainda sem divulgar o escolhido da vez, o nome mais especulado, Peixoto, disse que aceitaria, mas sob a condição de ter mais autonomia para se articular na Casa do que a que teve Tiãozinho.
Para o correligionário de Iris, a atuação do ex-líder era muito presa ao prefeito, o que acabou, inclusive, afastando a base. Mas o emedebista reforça que ainda não teve nenhuma conversa com o prefeito e tudo não passa de especulação.
“Tenho que ter autonomia para fazer o movimento entre os vereadores e não sei se o escolhido terá isso”, disse. Peixoto ainda afirmou que, antes dessa definição, é preciso consolidar a base e construir alianças.
Sobre a atuação de Tiãozinho, ele reitera que a crítica não é ao vereador em si. “Ele fez o que poderia ser feito e fez da melhor forma, mas o próximo terá que ir além disso”, pontuou.
Questionado se seu nome não teria barreiras com Iris, já que ele compôs chapa oposta à de Andrey Azeredo (MDB) e do então líder na eleição da Câmara, Peixoto descartou a possibilidade. “Fui oposição ao presidente da Casa, não ao prefeito, ele inclusive se manteve distante da disputa”, afirmou.