No Estado são cerca de 104 unidades prisionais, totalizando população carcerária de 21.156 pessoas, o que dificulta o distanciamento social, aponta DGAP
Foto: Arquivo
A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) anunciou nesta sexta-feira, 10, ter adotado novo processo de busca ativa de detentos que possam estar com Covid-19. Com mais de 21 mil custodiados, a administração pontua que as aglomerações acabam sendo comuns e que com o monitoramento se espera reduzir as contaminações.
O protocolo prevê monitoramento diário, medição de temperatura e diagnóstico preventivo. Os presos que apresentam sintomas da Covid-19 são testados. Até o momento, foram realizados 665 testes entre os detentos, dos quais 225 foram confirmados, informa o Estado.
Em nota a Administração Penitenciária detalha que a partir do momento em que o resultado do teste é positivo, se os sintomas não forem graves, ele permanece na própria unidade prisional isolado dos demais. Se houver um agravamento da doença, é encaminhado a uma unidade de saúde.
Mortes
Até o momento o sistema prisional goiano registrou apenas duas mortes por Covid-19, sendo que um dos óbitos foi de um detento que não estava em unidade prisional, mas sim em regime de monitoração eletrônica, usando tornozeleira eletrônica.
“Esse detento cometeu uma falta, foi trazido à unidade e já chegou se sentindo mal no período noturno. Foi encaminhado a um hospital e depois de alguns dias morreu. Uma das causas confirmadas da morte foi a Covid-19”, informa.
Agentes prisionais
A respeito dos agentes prisionais, a previsão é de que todos sejam testados para a Covid-19. Até o momento, já foram realizados 3.615 testes entre esses servidores, faltando pouco mais de 600. Do total testado, 139 foram confirmados, dos quais 42 estão em recuperação e 97 estão curados da doença.
Deixe uma resposta