ONG contabilizou que no período de pouco mais de três anos até 17 de maio deste ano, 438 mortos nas fileiras do movimento xiita libanês Hezbollah

Mais de 162 mil pessoas morreram na Síria, entre elas 53.978 civis, desde o início do conflito em março de 2011, informa o novo balanço divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Dos civis, pelo menos 8.607 eram menores e 5.586 eram mulheres, acrescentou a organização, com sede no Reino Unido, que tem por base dados de um vasta rede de militantes e fontes médicas e militares.

Do total de 162.402 mortos, o número de combatentes da oposição chega a 42.701, incluindo 13.500 rebeldes da Frente Al Nosra, ligada à Al Qaeda, do Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

Segundo o OSDH, morreram também 61.170 membros das forças do regime, entre os quais 37.685 soldados e 23.485 milicianos.

A organização não governamental contabilizou ainda, no período de pouco mais de três anos até 17 de maio, 438 mortos nas fileiras do movimento xiita libanês Hezbollah, que combate ao lado das forças do regime.

Entre os estrangeiros que vieram apoiar com armas o regime de Bashar Al Assad, 1.224 morreram no conflito. A organização registrou ainda a morte de 2.891 pessoas, cuja identidade não foi determinada.

O OSDH lembra que o balanço não incluiu mais de 18 mil pessoas que foram detidas pelo regime e cujo paradeiro é desconhecido, bem como os 8 mil efetivos governamentais prisioneiros dos rebeldes e os milhares de sequestrados pelos radicais islâmicos.

O balanço anterior do observatório, divulgado no início de abril, contabilizava 150 mil mortos.