Sindsaúde: “Ilegal e imoral é o que o Paulo Garcia está fazendo”
18 abril 2015 às 15h29
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Sindicato defende constitucionalidade da greve e lembra que categoria cumpre mais do que previsto em lei
O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde) refutou o pedido protocolado na última quinta-feira (16/4) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em que atribui “abusividade” à paralisação dos trabalhadores do setor. “O que é ilegal e imoral é o que o prefeito Paulo Garcia está fazendo, retirando direitos trabalhistas dos trabalhadores para quitar a dívida da prefeitura”, frisou o assessor do sindicato, Pablo Silva.
Em entrevista ao Jornal Opção Online, a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, refutou o pedido de ilegalidade da greve pela prefeitura, lembrando que a categoria cumpre mais do que está previsto em lei. “Em média de 50% dos trabalhadores seguem trabalhando e a lei prevê 30%”, explicou.
Caso o pedido da SMS ao Tribunal de Justiça tenha parecer favorável, os grevistas podem ser indiciados por omissão de socorro, homicídio e lesão corporal. Nesse cenário, se os sindicatos insistirem na paralisação, eles terão que pagar multa de R$ 50 mil por dia.
No entendimento de Flaviana Alves, no entanto, não há essa possibilidade, uma vez que o “direito a greve é constitucional”. “O que eles querem fazer é desclassificar o movimento grevista”, acrescentou Pablo Silva.