Sindigoiânia defende Guarda Civil nas ruas e reivindica novo concurso na capital
04 fevereiro 2018 às 17h27

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De acordo com presidente interino, GCM Ronaldo Gonzaga, mais de 500 guardas deixaram os cargos por conta de concursos para a Polícia Militar e Civil de Goiás
O presidente interino do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (Sindigoiânia), GCM Ronaldo Gonzaga, defendeu que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) permaneça nas ruas de Goiânia e, inclusive, reivindicou um novo concurso à prefeitura da cidade, devido ao baixo número de agentes atualmente.
“É um retrocesso retirar a Guarda (Civil Metropolitana) das ruas, o cidadão não quer saber se é polícia civil, militar ou a Guarda, ele quer alguém que interceda por ele”, explicou em entrevista ao Jornal Opção.
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De acordo com o representante do Sindicato, inclusive, a GCM necessita de um novo concurso público. “Já perdemos mais de 500 guardas depois de concurso para A Polícia Civil e Militar do Estado de Goiás”, justificou.
O novo certame foi uma das reivindicações da reunião entre o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), e representantes do Sindigoiânia na manhã da última quarta-feira (31/1). Além disso, foi discutido o pagamento da data-base aos servidores municipais e outros temas como o pagamento das progressões; aplicação do piso nacional; chamamento dos concursados da educação e vale- alimentação para servidores da saúde.
Sem respostas, um novo encontro foi marcado para o próximo mês.
Polêmica
Durante entrevista coletiva em 18 de dezembro do último ano, Iris anunciou que a Guarda Civil Metropolitana não iria mais se dedicar à segurança da população ou realizar patrulha nos bairros, restringindo a atuação da corporação à vigilância dos prédios públicos da capital.
“A Guarda não vai mais prestar serviço de segurança na rua, o que é função da Polícia Militar e sim cuidar dos prédios públicos municipais, como parques, praças, escolas, postos de saúde e parques”, anunciou na ocasião.
A medida foi mal recebida, principalmente por comerciantes da Avenida 44, o que fez com que o prefeito voltasse atrás na decisão, afirmando que ocorreu um erro de interpretação em seu anúncio.