Durante coletiva de imprensa nessa quinta-feira, 12, a pré-candidata à República afirmou que até o final de maio haverá um único nome na frente ampla pela democracia

A visita da senadora e pré-candidata à presidência da República, Simone Tebet (MDB-MS) começou por Goiás e não por Mato Grosso do Sul, de onde a política é, como havia a expectativa. Durante coletiva de imprensa, a senadora relembrou os nomes que tentaram deslanchar, fora Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) mas que acabaram ficando pelo caminho. Segundo a política, esse é um processo que pode ajudá-la na eleição de 2022.

Simone destaca que ano passado havia sete presidenciáveis, depois caiu para cinco e agora apenas dois se consolidaram como a terceira-via. “O importante é que todos os partidos que vierem conosco tenhamos apenas um candidato: só um nome. No Brasil ninguém vota em um partido ou em uma frente, as pessoas votam em rosto. Não somos a terceira-via, somos a única via para tirar o Brasil dessa polarização e temos estabilidade para crescer e gerar emprego e renda”. Durante esse processo, um grande nome tentou se emplacar, mas se mostrou sem musculatura política, como é o caso de Sergio Moro.

No próximo dia 18, os presidentes Luciano Bivar (União Brasil), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania) devem apresentar, em conjunto, um único nome para ser emplacado como o “rosto da democracia”. Para o discurso deste ano, Simone aposta que é preciso ter equilíbrio. “Apresentaremos soluções em que a justiça social seja a bandeira e isso implica em erradicar a miséria, diminuir a pobreza e a chaga que nos envergonha mundo a fora de sermos o país mais desigual do planeta”, diz.

Simone diz que a frente democrática “não vem para disputar eleição, vem para ganhar e, para isso, nós só temos uma bala de prata: quem é o melhor nome?”. Ela diz que o nome escolhido terá a missão de buscar aliados que ficaram pelo caminho e também com os demais partidos que não possuem candidatura própria. Segundo ela, dentro do espectro de eleitores de Lula e Bolsonaro, há em média 20% de cada lado que estão dispostos a mudar de voto. “Então temos aí, 40% de votos que podem vir, fora os nulos e indecisos. Então, temos a missão de escolher bem, de acordo com critérios”.