A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada neste sábado, 22, pelo ministro Alexandre de Moraes, gerou nova rodada de ataques entre aliados do ex-presidente. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o pastor Silas Malafaia classificou a decisão como “covardia”, “injustiça” e “perseguição política”, afirmando — sem apresentar provas — que o objetivo seria “desviar o foco” de supostos escândalos envolvendo o Banco Master.

Malafaia retomou argumentos já recorrentes no entorno bolsonarista, como a alegação de que Moraes seria “parcial” na condução dos processos ligados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, além de contestar a validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. O pastor também afirmou que a convocação de uma vigília de oração por Flávio Bolsonaro não poderia justificar a prisão do ex-presidente.

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