Sindicato das empresas pede que Justiça considere greve do transporte coletivo ilegal

Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da região metropolitana não entrou em acordo com Sindicoletivo em audiência nesta segunda-feira, 10

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da região Metropolitana de Goiânia (SET) entrou com ação nesta segunda-feira, 10, contra o aviso de greve do Sindicoletivo. O pedido é para que o ato seja considerado ilegal. O SET participou de audiência telepresencial no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), mas não houve acordo. Uma nova audiência ocorre nesta terça-feira, 11, a partir de 9h.

De acordo com o SET, foram apresentadas propostas pela manutenção dos benefícios acordados durante o dissídio coletivo da categoria, no fim de 2020. A cláusula do reajuste salarial, no entanto, não foi incluída.

“Precisamos aguardar o cumprimento do plano emergencial por parte dos municípios, ação indispensável para que qualquer aumento salarial seja concedido diante deste crítico momento de pandemia. Caso se cumpra, é mais evidente que as concessionárias vão conceder o reajuste”, informou Alessandro Moura, vice-presidente da entidade.

Moura, ainda, pediu um prazo de 30 dias até meados de julho de 2021 para a análise de um cenário ou plano emergencial. A Metrobus, estatal que opera o Eixo Anhanguera, ofereceu à categoria o retorno do anuênio, que foi aceito.