Durante ato nesta quarta-feira (15), trabalhadores criticaram atual presidente do órgão, Sebastião Peixoto, e exigiram pagamento imediato aos prestadores de serviço

Trabalhadores da Educação de Goiânia realizaram, nesta quarta-feira (15/3), um protesto em frente ao Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). Organizado pelo Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), o ato pedia a realização de uma auditoria completa no Imas, uma audiência pública, a saída do atual presidente Sebastião Peixoto e o imediato pagamento dos meses atrasados aos prestadores de serviço.

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Os trabalhadores participavam do ato contra a Reforma da Previdência no centro de Goiânia quando decidiram seguir para a frente da sede do Imas. Lá, explicou o vice-coordenador do Simsed, Valmer Medeiros, eles bloquearam a avenida, gritaram palavras de ordem e apresentaram as colocações. Eles não foram, entretanto, recebidos por nenhum representante do instituto.

Em entrevista ao Jornal Opção, Valmer criticou o fato do prefeito Iris Rezende (PMDB) ter colocado Sebastião Peixoto à frente do Imas. “Precisamos que o instituto funcione. Colocar uma pessoa que já conhecidamente causou diversos problemas para dirigir um órgão que já é irregular é difícil”, afirmou. De acordo com o Simsed, Peixoto já esteve à frente do órgão e sempre enfrentou problemas de atraso de repasse e dificuldades de atendimento.

O coordenador geral do Simsed, Antônio Gonçalves, explicou, ainda, que a atual gestão continua descontando as despesas de saúde integralmente dos salários dos trabalhadores, mas não faz os repasses aos prestadores. A rede hospitalar acaba, então, se descredenciando ou suspendendo o atendimento indeterminadamente.

“Quando o servidor recebe o seu contra cheque, já está descontada a despesa com o Imas. Ou seja, o que justifica a Prefeitura de Goiânia não repassar a parte do prestador? Isso nos dá um forte indício de que esse dinheiro não está sendo usado para honrar os convênios firmados com a rede hospitalar. Por isso mesmo, exigimos uma completa auditoria no órgão”, defendeu Antônio Gonçalves.