Suspeitos são investigados pela Polícia Civil por facilitar saída de 16 presos. Eles vão responder por transgressão prevista no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis

Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
Presos fugiram no último dia 16 de abril | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

O possível envolvimento de quatro funcionários na fuga de 16 presos da Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia, resultou no afastamento dos servidores. Eles vão responder a Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Os detentos fugiram no dia 15 de abril ao passarem por um buraco aberto na parede da cela.

Após sindicância da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) houve suspeitas sobre a conduta dos servidores. O processo foi aberto após a coleta de depoimentos e o cruzamento de dados.

Segundo o presidente da sindicância aberta pela Seap, André Abrão, há indícios da participação do grupo no crime. Os quatro funcionários podem ser punidos por negligência e corrupção e vão responder por transgressão prevista no artigo 303 da Lei 10.460/88 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e suas autarquias.

O superintendente da Seap, coronel Edson Costa Araújo, solicitou à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) a investigação do caso. Com isso, suspeitos também podem ser enquadrados pela justiça comum.