Servidor público de Goiânia preso suspeito de vender cigarros eletrônicos com óleo de maconha é solto

09 julho 2025 às 18h03

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Um servidor público da Prefeitura de Goiânia, identificado como Anderson Guimarães Silva, foi preso por tráfico de drogas na noite de terça-feira, 8, no Setor Universitário, suspeito de vender cigarros eletrônicos com óleo de maconha, anabolizantes e outras substâncias ilegais. A Justiça, no entanto, concedeu liberdade provisória após audiência de custódia, realizada nesta quarta-feira, 9.
A prisão foi efetuada por policiais civis da Central de Flagrantes, após investigação da Polícia Civil. De acordo com o delegado Humberto Teófilo, o homem comercializava os produtos ilegais pelas redes sociais, utilizando linha telefônica internacional para dificultar o rastreamento.
Com ele, foram encontrados 13 frascos de cigarros eletrônicos prontos para a venda. Na residência do suspeito, localizada no setor Criméia Leste, os policiais apreenderam diversos materiais ilícitos, incluindo refis de cigarros eletrônicos, óleo de maconha (cannabis), comprimidos de ecstasy, anabolizantes, balança de precisão e seringas.
Segundo a investigação, cada cigarro eletrônico com óleo de maconha era vendido por cerca de R$ 350, enquanto um lote com 10 unidades era comercializado por até R$ 3 mil.
A Prefeitura de Goiânia informou que Anderson Guimarães Silva é servidor concursado da Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp). Em nota, destacou que “o fato noticiado não tem qualquer relação com o exercício de suas funções na administração pública”.
Além de atuar como servidor público, o homem também trabalha como quiropraxista e personal trainer. O Jornal Opção entrou em contato com a defesa do suspeito, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto para o posicionamento.
Nota da Prefeitura:
“A Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp) informa que a pessoa mencionada é ocupante de cargo efetivo.
O fato noticiado não tem qualquer relação com o exercício de suas funções na administração pública. A Segenp já oficializou a Controladoria-Geral do Municipal (CGM) para acompanhar o caso junto às autoridades competentes, e adotará as providências administrativas cabíveis, conforme o que for apurado oficialmente pelas autoridades policiais.
Reiteramos nosso compromisso com a ética, a legalidade e a responsabilidade no serviço público.”
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