Servidor da Câmara Municipal de Goiânia é preso sob acusação de usar documento falso
12 dezembro 2019 às 11h36

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O assessor Henrique Kaluzny de Oliveira, de 32 anos, foi exonerado uma semana após tomar posse do cargo. Além da falsidade ideológica, ele é suspeito de fazer parte de uma organização criminosa especializada em assaltos a bancos no Maranhão, Piauí e Goiás

O assessor comissionado da presidência da Câmara Municipal Goiânia, Henrique Kaluzny de Oliveira, de 32 anos, foi preso na quarta-feira, 11, acusado de apresentar documento falso. Kaluzny já havia sido preso em 2017 com porte de armas, além de ter um mandado de prisão em aberto por roubo e ser suspeito de participação em assaltos à bancos no Maranhão, Piauí e Goiás. Na casa dele, os policiais encontraram munições.
O Kaluzny apresentava um documento com sobrenome diferente e foi detido em um patrulhamento de rotina da Polícia Militar. Durante a fiscalização no carro, os militares encontraram um documento de identidade com o nome verdadeiro dele.
O ex-funcionário havia tomado posse há uma semana, com o salário de R$ 3,8 mil. A vereadora Cristina Lopes (PSDB) afirmou que a Câmara já tomou as medidas cabíveis. “A notícia foi recebida com bastante estranhamento, esse cidadão estava com documentos falsos, não havia como investigá-lo. As exigências para a contratação aqui são grandes, precisa de vários atestados, mas ele forjou a identidade e as declarações. Isso pode acontecer em qualquer órgão e o que deveria ser feito já foi feito ontem, que foi o desligamento dele” declarou.
Henrique Kaluzny teria dito que fez o documento há muito tempo, com intenção de “zerar a vida”, pois é ex-presidiário.