Serial killer alega mal-estar e falta júri popular que julgou homicídio de adolescente
17 março 2016 às 16h26
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Mesmo sem a presença do réu, Tiago Henrique foi condenado a 20 anos de prisão
O terceiro júri popular do serial killer Tiago Henrique Gomes da Rocha condenou, nesta quinta-feira (17/3), o vigilante a 20 anos de prisão pelo homicídio de Ana Rita de Lima. A adolescente foi morta no dia 13 de dezembro de 2013, na Vila Santa Tereza, na capital.
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Segundo a denúncia, Ana Rita, que andava sozinha, foi abordada por Tiago Henrique que estava em uma motocicleta preta e atirou. A vítima morreu no local.
Tiago Henrique não compareceu à sessão. De acordo com o advogado Herick Pereira de Souza, ele pediu para não ser trazido do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, onde está preso, alegando mal estar. O pedido foi deferido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.
Durante a sessão, a decisão dos jurados foi unânime em todos os quesitos e reconheceu a existência de duas qualificadoras no crime de homicídio: motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Esta é a terceira vez que o criminoso enfrenta júri popular por homicídio, sendo condenado a 20 anos de prisão em cada um dos julgamentos.