Em live, governador falou sobre o crescimento da curva epidemiológica em Goiás e defendeu corte no ICMS de energia elétrica: “dará tranquilidade ao cidadão de baixa renda”

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Ao apresentar os números atualizados sobre a pandemia em Goiás, na noite desta quarta-feira, 6, o governador Ronaldo Caiado (DEM) confessou estar triste e preocupado com o comportamento dos goianos diante da recomendação do isolamento social. “Fico impressionado de ver que as pessoas não estão levando a sério. Muito triste imaginar que podemos ver em Goiânia o que estamos assistindo em outras capitais”, lamentou.

Caiado observou que a curva epidemiológica tem crescido com mais força nos últimos dias, refletindo o aumento de aglomerações. Em março, Goiás chegou a ser líder nas medidas de isolamento social, e atualmente está entre os últimos Estados.

“Isso é péssimo. Será possível que vamos ter que tomar medidas restritivas de novo para recuperarmos essa situação?”, questionou o governador, pedindo ponderação às pessoas. Ele reforçou que a Polícia Militar está nas ruas fiscalizando estabelecimentos, em parceria com a Vigilância Sanitária. Aqueles que descumprirem as normas de proteção previstas em decreto perderão o alvará de funcionamento.

O vice-governador, Lincoln Tejota, que acompanhou Caiado na live, frisou estar em diálogo constante com prefeitos, pedindo atenção para a atual realidade da pandemia, e que não é hora para agenda política, apesar da proximidade das eleições. “Temos que sobreviver a esse momento”, disse.

Caiado aproveitou a ocasião para prestar condolências aos familiares das 45 vítimas do novo coronavírus em Goiás. Afirmou que não se trata de matemática, mas de pessoas. “Não podemos vulgarizar o óbito. São pessoas que estão fazendo falta, e famílias estão de luto. Aquela pessoa se chamava Maria, Pedro, Joana, Antônio. Era mãe, filho, pai, avô de alguém. São vidas humanas, e isso temos que entender nesse momento.”

Corte no ICMS de energia elétrica dará tranquilidade ao cidadão de baixa renda

Durante a live, o governador afirmou que a concessão de isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na energia elétrica para o consumidor de baixa renda trará mais tranquilidade a essas famílias.

A medida valerá entre 1º de maio e 30 de junho, e tem como objetivo reduzir os impactos econômicos provocados pela pandemia do novo coronavírus, fazendo com que a conta seja quase zerada. “Não tem sentido, numa crise como essa, o cidadão de baixa renda pagar ICMS na sua conta de luz”, concluiu Caiado.