Petista foi condenada com perda do mandato pelo crime de responsabilidade fiscal. Agora, parlamentares decidem se ela ficará inelegível por oito anos

| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Processo contra a presidente durou quase nove meses | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Depois de quase nove meses, foi concluído o processo de impeachment que tirou Dilma Rousseff (PT) do cargo de Presidente da República. Nesta quarta-feira (31/8), 61 dos senadores a julgaram culpada do crime de responsabilidade fiscal e ela perdeu definitivamente seu mandato. Agora, Michel Temer (PMDB), que foi eleito vice pela chapa dela, assume a presidência.

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Além de perder o mandato, Dilma pode ficar inelegível por oito anos. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, aceitou requerimento do senador Humberto Costa (PT-PE) e dividiu o julgamento em duas partes, primeiro para avaliar se ela cometeu crime e, depois, para votar a inelegibilidade.

A petista foi considerada culpada por ter emitido três decretos suplementares sem autorização do Congresso e por ter atrasado repasses à instituições financeiras controladas pela União. Não houve chamada nominal, a votação foi anunciada no painel eletrônico.

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), agora deve convocar uma sessão para dar posse a Temer, ainda nesta quarta-feira (31), na Câmara dos Deputados.