Seminário discute sustentabilidade no agronegócio em Goiás
31 março 2016 às 12h50
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Durante o Seminário Agronegócios e Energias Renováveis, o secretário da Secima, Vilmar Rocha (PSD), anunciou investimentos do Estado em fontes limpas de energia
“Não há mais a necessidade de cortar sequer um pé de árvore em Goiás. O que a gente precisa, efetivamente, é buscar alternativas para agregar valor a essas terras e com isso garantir mais produtividade e produção”. Foram com estas palavras que o governador Marconi Perillo abriu o Seminário Agronegócios e Energias Renováveis, que acontece nesta quinta-feira (31/3), no Castro’s hotel, em Goiânia.
O evento, que ocorre durante todo o dia, reúne alguns dos principais empresários e pesquisadores dos dois setores e é pautado pelo desafio mundial de produzir mais alimentos causando menos impactos ao meio ambiente.
O Secretário do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Cidades, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos, Vilmar Rocha (PSD) anunciou na manhã desta quinta-feira (31/3) que o governo de Goiás pretende aumentar a produção de fontes de energias renováveis, com foco na energia solar.
“A energia solar representa apenas 0,01% da nossa matriz energética, enquanto outros países já atingiram 10%. Queremos que Goiás seja referência na produção deste tipo de energia no Brasil”, afirmou o secretário.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), endossou o discurso de Vilmar Rocha, pontuando que o Estado é um dos líderes em energias renováveis do Brasil, com produção de 10 mil megawatts de força hidroelétrica. No ranking nacional, o Estado é também o segundo produtor de etanol do país e o segundo de biomassa. “Agora, vamos começar a produzir energia solar. Enfim, somos um Estado que está fazendo seu dever de casa”, afirmou.
Vilmar Rocha adiantou que o governo planeja a simplificação do licenciamento ambiental para este tipo de atividade, além de linhas de financiamento para que pessoas físicas sejam produtoras de energia. Haverá ainda um leilão de energia solar no Estado, além da isenção isenção de ICMS para o mini e micro produtor, que já está valendo.
Durante discurso, Marconi Perillo lembrou que o setor do agronegócio representa 20% do PIB brasileiro e que os Estados do Centro-Oeste – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal – foram responsáveis, em 2014, por quase R$ 20 bilhões de superávit primário, ano em que o Brasil amargou déficit comercial. Segundo ele, é fundamental que esses estados continuem se sobrepondo ao restante do país e adotando medidas de contorno da crise.
Também estiveram presentes no evento o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) e a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB). (Com informações Secima e Gabinete Imprensa)