“Sem imposto sindical, teremos mais representatividade”, diz líder da Fecomércio
14 agosto 2017 às 10h54

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Marcelo Baiocchi, que deve ser eleito presidente da entidade, defende que sindicatos poderão ter melhor arrecadação se racionalizarem despesas e se unirem

Mais bem cotado para assumir a Federação do Comércio do Estado de Goiás na eleição do ano que vem, o empresário Marcelo Baiocchi afirmou, durante entrevista ao Jornal Opção na manhã desta segunda-feira (14/8), que vê o fim do imposto sindical como uma oportunidade para as entidades representativas no país.
Segundo ele, a reforma trabalhista, que acabou com a contribuição obrigatória aos sindicatos, deve servir como um incentivo. “É ruim para o mundo sindical, mas com certeza os sindicatos vão dar a volta por cima, principalmente aqueles que buscam vencer a crise. Vai ser melhor, teremos uma arrecadação melhor e mais representatividade”, opinou.
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Vice-presidente da Fecomércio e do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Horizontais, Verticais e de Edifícios Comerciais e Residenciais do Estado de Goiás (Secovi-GO), ele aposta que o futuro para as entidades de classe é a união.
“Assim como a Fieg [Federação das Indústrias do Estado de Goiás], que construiu um prédio para ser sede de todos os sindicatos que representa, vejo que teremos que fazer o mesmo em um futuro muito próximo. Racionalizar as despesas, com união e, consequentemente, maior representatividade. Sem perder a individualidade, claro”, acrescentou.
Candidatíssimo, Baiocchi inclusive já começou a construir sua plataforma de campanha: irá propor a criação do Fundo de Amparo ao Sindicato (FAS), que servirá para ajudar as entidades no momento de mudança (sem a contribuição sindical), e a instituição da sede única para todos os 29 sindicatos da Fecomércio. “Nós, representantes patronais, somos classistas por convicção, idealismo e vontade de fazer a diferença. Se nos unirmos ainda mais, seremos mais forte”, arrematou.