Reunião entre secretário de Governo e representantes sindicais estendeu, mais uma vez, uma prazo para apresentar propostas para as reivindicações

Servidores da prefeitura durante protesto em frente à Câmara Municipal | Foto: Larissa Quixabeira
Servidores de diversos órgãos da prefeitura de Goiânia planejam, para os próximos dias, uma série de paralisações pontuais em protesto pelo pagamento do reajuste da data-base. Ao final do mês de maio, os funcionários completarão dois anos sem a atualização salarial.
A decisão de montar um cronograma de paralisações veio após reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (SindiGoiânia) e o Secretário de Governo da gestão Iris Rezende (MDB), Paulo Ortegal, na última segunda-feira (7/5).
Esperávamos que a prefeitura já apresentasse um plano de como vai atender às reivindicações dos servidores, pois já estamos há mais de um ano em negociação, mas o que ele pediu foi um prazo até o dia 28 de maio para mostrar cronograma de pagamento”, disse em entrevista o presidente do SindiGoiânia, Ronaldo Gonzaga.
“Em assembleia na manhã desta terça ficou definido que não podemos esperar até o dia 28. Faremos paralisações pontuais ao longo do mês de maio com duração de 24 horas”, explicou Gonzaga. Segundo ele, uma reunião ainda vai definir calendário das paralisações, mas a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Goiânia (Seinfra) deve ser a primeira pasta afetada, com paralisação prevista para esta semana.
Além da data-base, os trabalhadores também reclamam o pagamento das progressões, aplicação do piso nacional para professores referentes a 2018, o incentivo de 30% para os auxiliares em educação, chamamento dos concursados da educação e a questão do plano de cargo de salário dos motoristas.
O Jornal Opção entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia para falar sobre as possíveis paralisações, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.
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