Sem data-base, servidores da prefeitura planejam paralisações em Goiânia
08 maio 2018 às 13h05

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Reunião entre secretário de Governo e representantes sindicais estendeu, mais uma vez, uma prazo para apresentar propostas para as reivindicações

Servidores de diversos órgãos da prefeitura de Goiânia planejam, para os próximos dias, uma série de paralisações pontuais em protesto pelo pagamento do reajuste da data-base. Ao final do mês de maio, os funcionários completarão dois anos sem a atualização salarial.
A decisão de montar um cronograma de paralisações veio após reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (SindiGoiânia) e o Secretário de Governo da gestão Iris Rezende (MDB), Paulo Ortegal, na última segunda-feira (7/5).
Esperávamos que a prefeitura já apresentasse um plano de como vai atender às reivindicações dos servidores, pois já estamos há mais de um ano em negociação, mas o que ele pediu foi um prazo até o dia 28 de maio para mostrar cronograma de pagamento”, disse em entrevista o presidente do SindiGoiânia, Ronaldo Gonzaga.
“Em assembleia na manhã desta terça ficou definido que não podemos esperar até o dia 28. Faremos paralisações pontuais ao longo do mês de maio com duração de 24 horas”, explicou Gonzaga. Segundo ele, uma reunião ainda vai definir calendário das paralisações, mas a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Goiânia (Seinfra) deve ser a primeira pasta afetada, com paralisação prevista para esta semana.
Além da data-base, os trabalhadores também reclamam o pagamento das progressões, aplicação do piso nacional para professores referentes a 2018, o incentivo de 30% para os auxiliares em educação, chamamento dos concursados da educação e a questão do plano de cargo de salário dos motoristas.
O Jornal Opção entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia para falar sobre as possíveis paralisações, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.