Primeira reunião entre representantes da Prefeitura de Goiânia e servidores da Educação termina sem consenso

17 junho 2014 às 17h55

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Com a ausência de propostas, a ocupação da Câmara de Goiânia pelos profissionais irá prosseguir
Após a formalização de duas solicitações para audiência com o prefeito Paulo Garcia (PT), os servidores municipais da educação, em greve desde o último dia 26, foram recebidos na manhã desta terça-feira (17/6) por representantes da prefeitura. Com a ausência de propostas, a ocupação da Câmara de Goiânia pelos profissionais, que completa hoje uma semana, irá prosseguir.
“No dia que for apresentado uma proposta a categoria irá se reunir imediatamente para deliberar sobre a desocupação”, informou um porta-voz do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Sinsed) ao Jornal Opção Online.
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Em busca de consenso entre as partes, ficou acordado durante a reunião que os trabalhadores irão protocolar um documento com a pauta de reivindicações prioritárias para a análise do Paço Municipal. O pedido veio da secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida. Segundo ela, a solicitação foi necessária por serem constantes as alterações nos pontos de reivindicação da categoria. “O objetivo é que eles definam claramente a pauta e que seja devidamente assinada pelos representantes do movimento”, justificou.
Em contrapartida, a assessoria de comunicação do Simsed alega intransigência por parte da gestão municipal pela alegação de desconhecimento da pauta de reivindicações. Ainda assim, uma hora e meia após a reunião, a categoria estava com o documento em mãos, que não pôde ser protocolado no mesmo dia devido ao ponto facultativo do funcionalismo público por conta do jogo da seleção brasileira na tarde desta terça-feira.
A categoria pede o cumprimento integral do acordo firmado para o fim da paralisação de 2013, que durou quase um mês. Neyde Aparecida lembrou que, para a execução de algumas das reivindicações, como o pagamento do retroativo do piso salarial, será necessário o estabelecimento de prazos devido à crise financeira vivenciada pela administração municipal. A categoria, por sua vez, alega que tais prazos devem ser definidos o quanto antes para que um possível acordo seja estabelecido.