Seis empresários e fazendeiros goianos estão na lista suja do trabalho escravo. Veja
23 outubro 2017 às 16h54

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Relação que estava pronta antes da nova portaria foi obtida com exclusividade pelo Fantástico
Na última semana, uma portaria publicada pelo governo federal gerou polêmica ao estabelecer que a divulgação da chamada “lista suja”, que reúne as empresas e pessoas que usam trabalho escravo, passará a depender de uma “determinação expressa do ministro do Trabalho”. Além disso, houve mudança nos conceitos sobre o que é trabalho forçado, degradante e trabalho em condição análoga à escravidão.
Até então, os fiscais usavam conceitos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do código penal.
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O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho recomendaram ao governo Michel Temer que revogue a portaria.
As novas regras também restringiram o acesso à chamada lista suja, o cadastro de empregadores autuados por escravizar trabalhadores. Agora, a lista suja só será divulgada por determinação expressa do ministro do Trabalho.
A mais recente atualização da lista já estava pronta, antes de sair a portaria, mas acabou não sendo divulgada. O Fantástico conseguiu, com exclusividade, a nova lista suja, que traz os nomes de 132 empresas.
De Goiás, seis nomes aparecem na relação divulgada. Veja.