Proposta divide bancada do estado no Congresso. Quatro deputados ainda não declararam votos e contrários batem os favoráveis por apenas um voto

Todos os goianos, no entanto, declararam ter ressalvas quanto à proposta | Valter Campanato/ Agência Brasil (Jovair); Fernando Leite/Jornal Opção (Magda); Reprodução Facebook (Marcos); Billi Boss / Agência Câmara (Pedro Chaves); Agência Câmara (Roberto); Alex Ferreira/ Agência Câmara (Thiago).
O Estadão divulgou, nesta quinta-feira (6/4), um levantamento de como os deputados federais votarão a Reforma da Previdência. Se os parlamentares mantiverem os votos que declararam ao jornal, o presidente Michel Temer (PMDB) não irá conseguir aprovar a proposta, que tem apoio de seis goianos.
De acordo com o levantamento, a reforma divide a bancada goiana: São seis declaradamente favoráveis à proposta, contra sete declaradamente contra. O jornal não conseguiu contato com o deputado Rubens Otoni (PT), mas é praticamente certo que ele, filiado ao PT, votará não, engrossando a lista dos contrários.
O placar pode virar, no entanto, dependendo dos votos de Alexandre Baldy (PTN) e Giuseppe Vecci (PSDB), que se declararam indecisos, e do deputado federal Lucas Vergilio (SD), que não quis responder. Devem votar contra: Célio Silveira (PSDB), Daniel Vilela (PMDB), Delegado Waldir (PR), Fábio Sousa (PSDB), Flávia Morais (PDT), Heuler Cruvinel (PSD) e João Campos (PRB).
Apesar de se declararem favoráveis, no entanto, todos os seis deputados têm ressalvas quanto à proposta. Magda Mofatto (PR) e Marcos Abrão (PPS), por exemplo, acreditam que deve haver alteração na idade mínima para homens e mulheres; a criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos; e a retirada da exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral.
Jovair Arantes (PTB), por sua vez, defendeu a alteração da idade mínima de mulheres e a regra de transição. Pedro Chaves (PMDB) concorda com Jovair, mas também quer a extinção da necessidade de contribuir 49 anos para obter aposentadoria integral. Esta última é a única ressalva feita pelo deputado Roberto Balestra (PP). Por fim, Thiago Peixoto (PSD) defendeu apenas a regra de transição.
A pesquisa também revelou que a base aliada não está disposta a se arriscar pela proposta do presidente. 60% dos 251 deputados declaradamente contrários compõem o grupo de articulação do governo, mas temem impopularidade com os eleitores se forem favoráveis à polêmica reforma, principalmente com as eleições de 2018 se aproximando.
Confira a posição dos deputados federais por Goiás:
Jovair Arantes (PTB) | SIM |
Magda Mofatto (PR) | SIM |
Marcos Abrão (PPS) | SIM |
Pedro Chaves (PMDB) | SIM |
Roberto Balestra (PP) | SIM |
Thiago Peixoto (PSD) | SIM |
Rubens Otoni (PT) | Não encontrado |
Lucas Vergilio (SD) | Não quis responder |
Alexandre Baldy (PTN) | Indeciso |
Giuseppe Vecci (PSDB) | Indeciso |
Célio Silveira (PSDB) | Não |
Daniel Vilela (PMDB) | Não |
Delegado Waldir (PR) | Não |
Fábio Sousa (PSDB) | Não |
Flávia Morais (PDT) | Não |
Heuler Cruvinel (PSD) | Não |
João Campos (PRB) | Não |
os que votarem a favor já sabe o que vai acontecer né, não terão votos nas próximas eleições, serão jogados fora no ralo da pocilga….