Segunda ponte ligando Itumbiara à Araporã, em Minas Gerais, será construída

Uma segunda ponte ligando Itumbiara, em Goiás, à Araporã, em Minas Gerais, será construída, anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Foram anunciados, nesta sexta-feira, 11, investimentos que totalizam R$ 1,68 trilhão, dentre eles a duplicação da Ponte Ciro de Almeida.  

Localizada na divisa entre Itumbiara e Araporã, sobre o rio Paranaíba na BR-153, que banha a cidade de Itumbiara, a segunda ponte Ciro de Almeida deve ser um marco importante para um transporte mais eficiente e seguro. Além disso, a construção deve impulsionar o comércio e o turismo na região, movimentando também a geração de empregos no município.

O deputado Gugu Nader (Agir), de Goiás, foi o responsável por apresentar o pedido aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes de Goiás (DNIT). “Apresentei o requerimento ao deputado federal Rubens Otoni (PT), que aprovou juntamente ao DNIT. Foi liberado R$ 260 milhões para a construção e duplicação da ponte”, eplicou Gugu Nader.

A atual ponte tem sido palco de acidentes fatais, principalmente entre os moradores de Itumbiara. A estrutura, inclusive, chegou a ser interditada por algumas vezes nos últimos anos, depois que veículos pesados como caminhões passaram pelo local e deixaram estragos.

O novo PAC prevê investimentos públicos federais nos próximos quatro anos. Para o Estado de Goiás, o programa vai investir R$ 98,5 bilhões em obras.

Ponte Affonso Penna

A ponte Affonso Penna, considerada a mais antiga ponte pênsil do Brasil, que liga as cidades de Itumbiara e Araporã, sobre o Rio Paranaíba, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (Iphan). Considerada um marco para a integração do Estado de Goiás à vida econômica do País, a ponte foi inaugurada em novembro de 1909.

Em função da instalação da Usina Hidrelétrica de Itumbiara, no Rio Paranaíba, uma nova ponte, nomeada Ciro de Almeida, foi construída para ser o elo entre Minas Gerais e Goiás, com maior tamanho e estrutura de concreto, o que desativou a ponte Affonso Penna por certo período.

Porém, em 1974, a usina precisava reativar a ponte em desuso para ligar a vila dos engenheiros (localizada do lado de Itumbiara) à vila operária, construída em Araporã. Assim, a ponte Affonso Penna teve toda a sua estrutura de ferro e de aço cuidadosamente desmontada, reformada e transportada por 2,5 quilômetros rio abaixo por barcaças até o local onde se encontra hoje.