Secretaria Municipal de Direitos Humanos repudia ataque homofóbico de médico
16 junho 2016 às 14h49

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Órgão emitiu nota criticando homem que agrediu verbalmente casal de lésbicas em posto de Goiânia e marcou ato contra LGBTfobia e em memória das vítimas de Orlando
Depois que veio a público um vídeo em que renomado médico goiano agride verbalmente um casal de lésbicas em um posto de Goiânia, divulgado em primeira mão pelo Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas emitiu nota repudiando o episódio. Segundo o comunicado, a Assessoria Especial LGBT está acompanhando o caso e se disponibiliza para dar apoio ao casal.
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O vídeo foi publicado por uma das mulheres agredidas por ele, Angélica Santana, de 27 anos. Ele resolveu insultá-las depois de, segundo conta a vítima, ter oferecido bebidas e começado a tocar em uma das mulheres da mesa e receber como resposta um pedido para que ele não as incomodasse. Frente à recusa, o homem começa a dizer que homossexuais são “aberrações” e que “tem que matar essa desgraça”.
Além de se posicionar contrária à posição do médico, a secretaria também convida para um ato no próximo domingo (19/6), à partir das 17 horas, na Rua 3 com a Avenida Goiás, no Setor Central. Mais que protestar contra a LGBTfobia, o evento também lembrará as vítimas do massacre do último domingo (12) em uma boate gay em Orlando (EUA), que terminou com 50 pessoas mortas.
A nota também ressalta a luta para que a discriminação contra LGBTs. “A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas e a Assessoria Especial LGBT entendem que o Congresso Nacional precisa fazer sua parte, criminalizando a violência sofrida pela população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no Brasil”.
O titular da pasta é o ex-prefeito Pedro Wilson (PT).