Em conversa com Jornal Opção na noite de hoje, titular da pasta da Economia no Estado afirma que voltou para casa esperançosa depois de dia dedicado a reuniões no BNDES

Secretária Cristiane Schmidt, titular da nova pasta da Economia, que fundiu Sefaz e Segplan, voltou de Brasília animada da agenda hoje no BNDES | Foto: Elisama Ximenes/Jornal Opção

No dia em que a Lei número 20.417 foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), a secretária estadual da Economia, Cristiane Schmidt, disse ao Jornal Opção que “Goiás vai bombar”. Otimista após passar a sexta-feira, 8, em reuniões e agendas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na capital federal, a titular da nova pasta do governo de Goiás disse que os sinais são positivos para que seja encontrada uma solução para as finanças do Estado.

Cristiane afirmou na noite de hoje que “há de ter paciência apenas” para aguardar o momento certo de anunciar boas novas nas tratativas entre o governo de Goiás e a União. Além de passar o dia em Brasília no BNDES, estatal do governo federal que tem como presidente Joaquim Levy, considerado um excelente quadro técnico do mercado e próximo de Cristiane, a titular da antiga Secretaria Estadual da Fazenda passa agora a ser a secretária da Economia. A fusão das pastas da Fazenda (Sefaz) e da Gestão e Planejamento (Segplan) foi concretizada com a publicação da primeira etapa da reforma administrativa goiana no DOE.

Fusão
Por meio da Lei Estadual 20.417/2018, a Secretaria da Economia passa a cuidar da formulação e execução da política fiscal do governo, da administração tributária e financeira da gestão do governo Ronaldo Caiado (DEM). Com mais atribuições em sua estrutura, a pasta de Cristiane fica também com a execução e controle do orçamento da administração pública, gerencia o sistema de execução orçamentário e financeiro do Poder Executivo, além de cuidar da permissão e concessão de uso e projetos das Parcerias Público-Privadas (PPPs).

A Secretaria Estadual da Economia passa a ter em sua estrutura as superintendências executivas de Planejamento e Central de Planejamento, inclui em seu organograma o Instituto Mauro Borges (IMB) e o Conselho Estadual de Investimentos, Parcerias e Desestatização. De acordo com a Lei, as gerências ligadas às áreas citadas que faziam parte dos quadros da Segplan integram agora a nova secretaria.

Controle interno
Receita Estadual e Tesouro do governo foram mantidos como eram sob o comando da extinta Sefaz. A novidade é a criação da Assessoria de Controle Interno na Secretaria da Economia e em todas as outras pastas do governo de Goiás.

“É para controlar a administração e impedir abusos e desvios. A secretária, superintendentes e gerentes já nomeados permanecem em seus cargos sem necessidade de renomeações”, explicou em seu site a Secretaria da Economia.