“Se for aprovado, as universidades vão parar. Inclusive hospitais universitários ficarão sem condições de prestarem atendimento à população”, afirma presidente da Adufg-Sindicato, professor Flávio Alves da Silva

Professor Flávio Alves da Silva, presidente da Adufg-Sindicato | Foto: Divulgação

Após anúncio de corte de 18,2% no orçamento das universidades federais, anunciado pelo Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2021, o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), o professor Flávio Alves da Silva, se manifestou.

“Se for aprovado, as universidades vão parar. Inclusive hospitais universitários ficarão sem condições de prestarem atendimento à população”, afirmou.

Ainda em tramitação no Congresso Nacional, a proposta do Ministério da Economia com aval do Ministério da Educação (MEC) pretende retirar da Universidade Federal de Goiás, por exemplo, R$16,5 milhões de seus recursos em 2021.

Em Jataí, a Universidade Federal perderia R$2,7 milhões no ano que vem, em comparação com o valor recebido neste ano. Já a Universidade Federal de Catalão teria um impacto de R$2,4 milhões.

“As universidades não terão como quitar despesas básicas, como pagamento de água, energia e equipamentos. Tudo isso afeta o ensino, a pesquisa e todos os serviços que as instituições de ensino superior prestam à sociedade”, destacou Flávio.

Ele lembra que os prejuízos vão além das salas de aula, tendo em vista que os diversos hospitais universitários também dependem dessa verba para se manterem. “As universidades têm sido as maiores aliadas da sociedade no enfrentamento à pandemia. Elas são responsáveis por diversas pesquisas de vacinas e tratamentos, bem como outras ações que amenizam os impactos da Covid-19 na vidada população”, apontou.