São Paulo estuda antecipar ainda mais a meta de vacinação contra Covid-19
21 junho 2021 às 12h33
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Com imunização acelerada, meta atual de imunizar todos habitantes do estado com 18 anos ou mais até 15 de setembro pode ser ultrapassada
Devido a aceleração da imunização, na semana passada, estado de São Paulo estuda antecipar a meta de vacinação contra Covid-19 mais uma vez. A meta atual é de imunizar todos habitantes do estado com 18 anos ou mais até 15 de setembro. Quem revelou a informação ao jornal Folha de S.Paulo foi um integrante da cúpula do governo paulista e outro que atua na coordenação do combate à pandemia da Covid-19.
A Secretaria de Saúde, no entanto, não revela as premissas que baseiam a projeção otimista, uma vez que a imunização depende fundamentalmente da entrega de doses pelo governo federal. No entanto, especulação é que nem todos os adultos visam comparecer aos postos. Isso, porque segundo levantamento realizado pelo Datafolha, em maio deste ano, 8% dos entrevistados não pretendem se vacinar (sendo 12%, no grupo de 35 a 44 anos).
Já estudo feito pela Folha mostra que, até o último domingo, 13, cerca de 15% das pessoas a partir de 60 anos não haviam tomado a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Já na faixa etária de pessoas com 70 anos ou mais, 8% não tomaram a primeira dose.
O otimismo para a antecipação da meta de vacinação, segundo fontes que atuam no combate à pandemia no estado, advém de conversas recentes com o Butantan e a Fiocruz, que teriam confirmado a informação de que em breve mais insumos chineses serão recebidos para a continuação da produção de novas doses. Além disso, a Pfizer tem cumprido os prazos determinados à entrega das vacinas. De acordo com o cronograma federal, das doses que seriam entregues em julho, agosto e setembro, cerca de 23% são da AstraZeneca, 28% da Coronavac e 49% da Pfizer.
Assim, no cenário em que 100% do cronograma federal é cumprido, todos os adultos recebem a primeira injeção de vacina contra a Covid-19 e sobram milhões de doses em 15 de setembro. No entanto, a Secretaria de Saúde não apresenta as premissas que basearam os cálculos desse planejamento, exceto as mais gerais.
Informações de A Folha de S.Paulo