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A goiana Rosana Maciel Gomes, de 50 anos, foi presa na noite de quarta-feira, 27. Ela é uma das condenadas pelos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas. Ela fugiu do Brasil em janeiro do ano passado e foi presa ao tentar entrar nos Estados Unidos. Agora, foi deportada pela tentativa de entrada ilegal no país.

Rosana estava em um voo fretado pelo governo norte-americano e foi presa pela Polícia Federal (PF) assim que desembarcou no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Segundo a PF, ela foi levada para o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, onde ficará à disposição das autoridades.

Rosana é natural de Goiânia e trabalhava como autônoma. Ela estava foragida desde janeiro de 2024.

Fuga e condenação 

Rosana foi presa em flagrante no dia dos atos antidemocráticos.  Antes de fugir e se tornar foragida, respondia às acusações em liberdade, usando tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, entrega de passaportes e proibição de uso de redes sociais.

Ela foi condenada em 2023 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos e seis meses de prisão, sendo 12 anos de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção, além de 100 dias-multa e do pagamento solidário de R$ 30 milhões por danos morais coletivos. Antes de fugir e se tornar foragida, respondia às acusações em liberdade, usando tornozeleira eletrônica.

A goiana foi condenada pelos crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A decisão é definitiva.

Desde janeiro de 2024, Rosana não cumpre as medidas cautelares impostas, como o comparecimento semanal à Vara de Execução de Penas em Goiânia. Por isso, na época o STF determinou o bloqueio de seus bens. Logo depois, a Procuradoria-Geral da República pediu a prisão preventiva e a inclusão do nome de Rosana na Lista Vermelha da Interpol.

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