A defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma explicação curiosa para o apagão de 36 horas no sinal da tornozeleira eletrônica usada pelo político.

Intimado a esclarecer a falha no monitoramento, Collor alegou que tudo não passou de um “incidente involuntário” causado por uma confusão no uso do equipamento.

Segundo os advogados, o problema ocorreu por conta de informações incorretas repassadas ao ex-presidente pelas autoridades do sistema prisional de Alagoas.

A defesa explicou que Collor recebeu orientações da Secretaria de Ressocialização e Inclusão de Alagoas, instalou o equipamento normalmente e, no dia seguinte, a tornozeleira simplesmente desligou.

O ex-presidente foi informado de que a bateria da tornozeleira eletrônica estava carregada e que o aparelho emitiria um sinal sonoro quando fosse necessário recarregar, alerta que, segundo a defesa, nunca aconteceu.

Fernando Collor cumpre pena de 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após ser condenado por receber propinas milionárias no esquema da Petrobras. O ex-presidente está preso desde maio de 2025.

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