Dos 17 parlamentares do Estado na Câmara, 13 votaram a favor do projeto, que segue para sanção ou veto do presidente. Valor do fundão é 185% maior do que o de 2020

Treze dos 17 deputados federais de Goiás votaram a favor da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Entre os pontos polêmicos do texto está a ampliação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha – ou, simpeslmente, fundo eleitoral – para 2022. O valor de R$ 5,7 bilhões é 185% maior do que o gasto nas eleições municipais do ano passado.

Da bancada goiana na Câmara, apenas José Nelto (Podemos) não votou.

Apenas Elias Vaz (PSB), Flávia Morais (PDT) e Rubens Otoni (PT) rejeitaram a proposta de LDO | Foto: Reprodução

Os deputados que rejeitaram a proposta de LDO – e consequentemente também o fundo eleitoral – foram apenas três: Elias Vaz (PSB), Flávia Morais (PDT) e Rubens Otoni (PT).

Os 13 que votaram “sim” à LDO foram: Adriano do Baldy (PP), Alcides Rodrigues (Patriota), Célio Silveira (PSDB), Delegado Waldir (PSL), Dr. Zacharias Calil (DEM), Francisco Jr. (PSD), Glaustin da Fokus (PSC), João Campos (Republicanos), José Mario Schreiner (DEM), Lucas Vergilio (Solidariedade), Magda Mofatto (PL), Professor Alcides (PP) e Vitor Hugo (PSL).

Destes, porém, outros três votaram em favor de uma emenda dos partidos Novo e Podemos, que visava suprimir o inciso 27 do artigo 12, exatamente o que trata dos recursos para o fundo eleitoral. Foram eles: Delegado Waldir (PSL), Dr. Zacharias Calil (DEM) e Vitor Hugo (PSL). Todos registraram voto simbólico contra o aumento do fundão.

O deputado Delegado Waldir enviou nota ao Jornal Opção, esclarecendo sua posição, contrária ao aumento do chamando “fundão”: “Não votei favorável a ampliação do fundo eleitoral, votei favorável à LDO. Votei ‘não’ ao aumento, conforme destaque do Novo e consignado do site do Congresso. O PSL, inclusive na comissão especial, votou contra o aumento”, ressaltou o parlamentar.

O projeto foi aprovado pela Câmara e pelo Senado e concluiu, portanto, sua tramitação no Legislativo. A LDO segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que pode sancionar integralmente, vetar alguns dispositivos – inclusive o do fundo eleitoral – ou vetar integralmente.